Recentemente, as autoridades veterinárias nacionais decidiram proibir a entrada de aves domésticas e selvagens, carne e produtos avícolas como parte dos esforços para conter a propagação da doença e proteger a saúde dos consumidores. A maior parte desses produtos era importada da África do Sul, que se encontra em meio a um cenário sanitário desafiador devido ao surto.
O Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural (MADER) adotou várias medidas de contenção para lidar com essa situação. Além da proibição da importação de aves da África do Sul, essas medidas incluem um reforço na vigilância da fronteira de Ressano Garcia e a implementação de diretrizes de biossegurança para os aviários.
O diagnóstico de um caso da doença em Morrumbene, na província de Inhambane, levou ao abate de 35 mil poedeiras no aviário afetado, seguido de medidas de desinfecção e uma proibição temporária de transporte de aves a partir desse distrito.
Para enfrentar essas restrições, os importadores de pintos e ovos estão a recorrer à produção nacional e à Eswatini, em uma busca intensiva por alternativas. No entanto, essa busca tem sido marcada por um aumento nos custos de aquisição, o que vem impactando o orçamento das famílias na Região Metropolitana do Grande Maputo.
Fonte: Jornal Notícias