De acordo com o Director da Divisão da Fiscalização Marítima do INAMAR, César Maphosa, está em andamento um reforço das operações de fiscalização para assegurar que o período de interdição seja respeitado. Essas acções são fundamentais para garantir que as populações de camarões de superfície e caranguejos do mangal tenham a oportunidade de se reproduzir e se recuperar.
Além disso, o INAMAR tem se empenhado em realizar acções de sensibilização junto aos operadores da pesca, promovendo boas práticas e conscientização sobre a importância da pesca sustentável. A educação e a conscientização desempenham um papel crucial na proteção dos recursos marinhos.
O Ministério do Mar, Águas Interiores e Pescas divulgou as datas específicas para o período de defeso, que serão estritamente aplicadas. A pesca do caranguejo do mangal ficará proibida de 1 de novembro a 31 de dezembro, enquanto a pesca do camarão de superfície será restrita de 15 de novembro a 14 de março do próximo ano.
Essa medida de interdição foi decretada pelo governo, abrangendo todos os tipos de pesca, desde a industrial até a artesanal, com o objetivo de garantir a reprodução e o crescimento sustentável dessas espécies. A abundância das espécies nas águas territoriais exige uma gestão responsável, e a interdição temporária desempenha um papel essencial nesse processo.
A pesca é uma actividade crucial para a economia de Moçambique, mas a exploração insustentável pode resultar em consequências ambientais e econômicas adversas. Portanto, o cumprimento rigoroso do período de interdição da pesca do camarão de superfície e do caranguejo do mangal é uma medida vital para assegurar a continuidade das pescas e a conservação dos ecossistemas marinhos de Moçambique.
